No dia 6 de outubro de 1927 o cinema pela primeira vez falou publicamente, foi a estreia de The Jazz Singer (O Cantor de Jazz). Os irmãos Warner, seus produtores, haviam apresentado um ano antes, em caráter experimental, o primeiro programa sonoro: um discurso filmado, a Orquestra sinfônica de Nova York em execução. Mas os Warner, não se deixando alcançar em suas experiências, acabaram livrando-se da falência graças ao extraordinário interesse que despertou The Jazz Singer, parcialmente falado (e cantado), numa sequência, por Al Jolson. Estava decretada a morte do cinema mudo. Em 1928, já era falada a quase totalidade da produção de Hollywood. A descoberta do som, exatamente quando a imagem silenciosa alcançara o máximo de expressividade , constituía um retrocesso artístico, segundo os maiores críticos e cineastas, entre os quais René Clair e Charles Chaplin. O último, inimigo declarado da voz, fez dois filmes praticamente mudos em pleno regime dos "falados" (Luzes da cidade e Tempos modernos).
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